sexta-feira, 12 de agosto de 2022


E se me pareço com uma batata hoje. 
Tenho um acampamento em casa de miúdos que caíram  lá. Pelo menos os meus filhos são competentes nisto de fazer amigos. Para mim significa quase gerir um restaurante, que aquela gente come este mundo e o outro. 
O que me vale é que vou de férias, finalmente. Mas a parecer uma batata, ou uma uva passa.
O que me apetecia para as férias era ir para um sítio longe de tudo e de todos, desligar da vida e ficar dias inteiros a ouvir o mar, sem me preocupar com almoços e jantares e visitas e pessoas e a vida em geral. Só estar!
Não vai ser assim, com muita pena minha.
Vamos ver se volto melhor do que vou, ando numa irritabilidade que só visto, a manifestar-se na minha pele em forma de eczemas, uma chatice.
Preciso de banhos de mar, sol e tranquilidade na alma, esta alma inquieta que só quer paz e tranquilidade e deixar de sentir.
 


 

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