domingo, 26 de abril de 2020

45 dias em casa
Nada a dizer, fica um música da revolução, nestes tempos de liberdades limitadas 



domingo, 19 de abril de 2020

38 dias em casa.
Fiz anos, lembraram-se os de sempre. Os que importam. Melhor decisão de sempre, tirar do Facebook a data de nascimento.
Para o ano, se não houver outro surto, ou outro bicho, talvez faça uma festa. Afinal será um bonito número redondo que deve ser comemorado. Ou então vou deprimir.
A vida em casa segue na mesma, os miúdos estudam, autonomamente graças a Deus que já é tudo crescido.
Eu trabalho, demais dizem cá por casa.
Já passam por mim e perguntam “a que horas é que sais hoje “, são uns engraçadinhos.
Pelo menos ficaram a perceber o que faço. 

domingo, 12 de abril de 2020

30 dias em casa.
E é para continuar, quero ir à praia respirar, mas estão interditas, pelo menos aqui as mais perto de mim.
Quero ir tomar café com as amigas, quero abraçar, e nem sou muito disso.
Damos tanta coisa por garantida na vida e só quando nos tiram tudo percebemos como são gigantes as pequenas coisas.
Os miúdos vão ficar em casa are ao final do ano lectivo, o ano desportivo já foi.
E o pior? Depois disto nada vai ser igual, não pode.
Eu ontem pela primeira vez em 30 dias fui ao supermercado. Não comprei metade do que queria porque só me apetecia fugir dali, tipo ataque de pânico.
E é isto, um dia de cada vez.

domingo, 5 de abril de 2020

23 dias de isolamento social.
Felling: I’m bored in the house I’m in the house bored 
Encomendei pão, é quase hora do almoço ainda não chegou. 
Não percebo onde raio se produzem tantas bolas de cotão. Na realidade sei, mas as tarefas domésticas aborrecem-me de morte, não mora em mim nenhuma MarieKondo.
E parece que será isto até final do mês, oh céus 
I’m bored in the house I’m in the house bored