Já passou o natal, época de comer de mais.
Isto porque logo a seguir temos os saldos e nada assenta como deve de ser. Uma chatice.
Véspera de novo ano, época de balanços, para os quais não tenho paciência.
Foi um ano como outros, com coisas muito boas, coisas muito mas. Altos e baixos, mas com saúdinha. Se o novo for igual já não será mau, se for melhor óptimo.
Não é um dia nem as resoluções que se faz neste dia que muda algo. Temos que fazer resoluções todos os dias e tentar sempre, todos os dias.
Cá por mim tenho que continuar a tentar ser melhor pessoa, melhor mãe, melhor esposa, melhor amiga.
Tentar ser mais presente na vida daqueles que me querem bem e de quem eu quero bem também.
O problema é que eu vivo muito bem comigo própria, sou capaz de passar dias sozinha. Sem stresses. Tenho um filho igual a mim, não tem mal. Eu compreendo. Sei que se precisar, quando precisar ele se vira do avesso para ajudar. Eu também sou assim, desligada. Pouco cuidadosa, mas quando precisam de mim estou presente com toda a minha força.
Foi criada assim, por uma mulher que era uma rocha. Que me ensinou a viver sozinha, a não precisar de ninguem. A vida foi um bocado madrasta para a minha mãe, mas com isso ela ensinou-me a ser forte e independente.
Vou tentar mudar isso! Tento sempre, é um processo.
Aos meus amigos desejo um bom ano, que seja pelo menos melhor que o que acaba.
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